quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Troublemaker (PT) - com Olly



Era apenas mais um sábado, mais um ensaio, como é a rotina dos meninos do The Fooo Conspiracy. Pelo menos é o que eles pensavam.
Chegaram ao estúdio de dança, animados. Não importava se era rotina, eles amavam o que faziam.

Omar: Dana mí amor! – a abraçou
Olly: Boa tarde! – a cumprimentou
Oscar: Oi!
Felix: Hei!
Dana: Oi meninos!
Oscar: Onde está Matt?
Dana: Ah ele foi buscar uma pessoa e já vem.
Omar: E qual as novidades?
Dana: Bom, eu preciso falar com vocês.  – eles prestaram atenção
Olly: Diga.
Dana: Bom, é que eu tenho uma prima, Beatriz, e ela está vindo passar um tempo comigo.
Felix: Legal!
Dana: Seria, se ela não tivesse a idade de vocês e fosse um tanto encrenqueira.
Omar: Hm. Bad Girl. – fez uma cara brincalhona
Olly: Hey, eu gosto de bad girls – piscou e nós rimos.
Dana: Meninos! Nós não somos muito próximas, mas eu sou a única com quem ela pode ficar no momento, e gostaria que vocês fizessem amizade com ela, levassem ela para conhecer a cidade. Ela adora sair, disso eu sei. E eu não tenho muito tempo e não quero deixa-la sozinha, talvez ela arranje menos confusão estando com vocês.
Olly: Fica tranquila, a gente cuida dela – ele sorriu simpático, Olly, sempre fofo com todos, mal sabe ele o que o espera.
Felix: Mas como assim você é a única com quem ela pode ficar? E os pais dela?
Dana: Ela não tem pai, não que eu me lembre. E a mãe dela... – hesitou – Está com problemas sérios...
Beatriz: Com problemas ela quer dizer presa. Fala sério Dana! Vamos ser sinceras. – todos olharam para a menina com uma aparência rebelde, mas nem tanto. – Wow, Matt, quando você disse que eles eram bonitos, achei que só estivesse sendo gentil. Eu estava enganada, eles são lindos mesmo. – ela sorriu analisando cada um deles que neste momento pareciam tomates de tão vermelhos – Que gracinha, eles ficaram com vergonha – deu risada.
Dana: Oi Bia. – ela foi cumprimenta-la sorridente, porém tensa.
Matt: Alguém pode me ajudar? – ele disse quase caindo com as malas, os meninos correram para ajuda-lo.
Beatriz: Ah, foi mal Matt, esqueci que você estava com todas as malas – ela riu pegando uma mala.
Matt: Tudo bem. Mas você trouxe o que? Sua casa? – riram
Beatriz: Então... Vai me apresentar os príncipes ou vamos ficar aqui com cara de quem viu um E.T.?
Dana: Desculpe – Beatriz riu – Bia estes são Oscar, Omar, Felix e Olly – ela disse apontando cada um deles – Meninos essa é minha prima Beatriz.
Oscar: Prazer.
Omar: Bem vinda!
Olly: Olá!
Felix: Sinta-se em casa.
Beatriz: Meio difícil. Em minha casa não tem pessoas bonitas e muito menos simpáticas e fofas como vocês – se jogou no pufe que havia ali cansada.
Dana: Do jeito que você fala parece que o lugar que você mora é um pedacinho do inferno.
Beatriz: Não parece não. É. – ela  jogou a cabeça para trás fechando os olhos
Olly: Você parece cansada, quer beber alguma coisa?
Beatriz: Claro – levantou a cabeça – Tem agua? – Felix deu risada – O que foi?
Felix: Achei que você fosse pedir algo como Vodka – riram juntos
Olly: Eu pego pra você – ele foi até o frigobar e pegou uma garrafinha d’água.
Beatriz: Obrigada – se sentou e bebeu
Matt: Vamos ensaiar meninos?
Beatriz: Mm, tive certeza de que são lindos, sei que cantam, se dançarem bem eu me caso com vocês.
Olly: Pode comprar as alianças então querida – ele piscou e todos riram
Dana: Ouvi falar que você também dança. – ela comentou
Beatriz: Dançar? Eu? Imagine! Eu só sou um espetáculo – ela falou como se não fosse nada
Olly: Essa eu quero ver. – ele cruzou os braços e arqueou a sobrancelha
Beatriz: Está me desafiando? – ela se levantou e ficou frente a frente com Olly, tipo MUITO próxima dele, estavam a poucos centímetros um do outro.
Olly: Entenda como quiser – apontou o braço para o meio da sala, ela riu indo em direção ao som.

Conectou seu celular e começou a tocar a musica GDFR (Flo Rida), pela metade já que ela só colocou pra continuar de onde ela estava escutando, e ela dançou. Todos aplaudiram quando ela acabou.

Beatriz: Satisfeito? – ela parou em frente à Olly e cruzou os braços
Olly: Por enquanto – ele piscou e foi para o centro da sala para começarem o ensaio.

Enquanto eles dançavam Beatriz observava cada um deles. Eles são lindos, dançam bem e cantam, tem coisa melhor?
O ensaio terminou e os meninos foram tomar um banho e quando voltaram Dana pediu que levassem Bia para dar uma volta e ela levaria as malas para casa e seguiria para seu outro trabalho. E assim o fizeram.

Dana: Vê se não os mete em encrenca Bia – ela alertou preocupada
Beatriz: Juízo é meu sobrenome – ela piscou
Dana: Com certeza – ela riu sabendo que aquilo era a mais pura mentira.

Eles foram caminhando, o sol ainda estava forte e fazia calor.

Oscar: Aonde vamos?
Omar: Não sei. – Felix deu de ombros e assim todos olharam para Bia
Beatriz: Qual é gente eu não conheço a cidade.
Olly: Está com fome? O que quer?
Beatriz: Vocês nus. – ela falou e riu logo em seguida por eles terem ficado vermelhos – Calma é brincadeira.
Oscar: Onde você gosta de ir?
Felix: Algum tipo de bar?
Beatriz: Eu não bebo – eles a olharam incrédulos – O que foi?
Omar: Você não bebe?
Beatriz: Não.
Oscar: Você é virgem? – ele brincou
Beatriz: Sou. – eles arregalaram os olhos – Qual é gente que coisa cliché. A garota revoltada se veste de preto, que sai escondida, bebe todas e transa com vários caras por pura diversão. Francamente – ela deu uma risada rápida e irônica e pegou uma batata do prato de um desconhecido que passava ao seu lado.
Olly: Não pode pegar a comida dos outros assim!
Beatriz: Isso não é comida meu querido... Olly, certo? Isso é batata frita, é vida. – disse enquanto balançava a batata próximo ao rosto de Olly antes de comê-la, ele riu com um olhar tipo “essa garota tem problemas”
Oscar: Um sorvete então? – todos toparam e eles seguiram para sorveteria

Eles estavam a um quarteirão da sorveteria e passaram em frente a um bar onde tinha dois caras enormes encostados em suas motos. Um deles assoviou e disse “Nossa que gostosa! Deveria estar no colo do papai aqui e não com esses moleques”... Ela estava rindo de algo e parou imediatamente ao ouvir aquilo.

Beatriz: O que? – ela virou-se em direção do grandalhão
Omar: Caramba, isso não vai acabar bem – ele disse já pressentindo o que viria pela frente.
Grandalhão: Quer que eu fale no seu ouvido gata? – Beatriz sorriu e foi andando lentamente em direção a ele
Oscar: Bia, não faz isso.  – ela ignorou e continuou
Felix: Estamos mortos.
Olly: Olha o tamanho desse cara.
Beatriz: Repete – ela puxou ele delicadamente pela gola da camisa e encostou-o na parede
Grandalhão: Você deveria estar no colo do papai aqui e não com esses moleques. – ela sorriu, mas não foi por gostar daquilo, e sim um sorriso sarcástico.

Beatriz se aproximou para beijá-lo, porém deu uma joelhada no meio de suas pernas, e pisou em seu pé. Ela o puxou pelo cabelo aproveitando que ele estava fraco com a dor que sentia e acertou seu nariz no latão de lixo e ele caiu no chão.

Grandalhão2: Você tá maluca? – gritou se aproximando
Beatriz: Corre! – gritou puxando Olly e Omar pela camisa e os outros seguiram atrás morrendo de medo e Beatriz morrendo de rir.

Eles correram e os grandalhões correram atrás deles gritando coisas do tipo “Vocês estão mortos” ou “Voltem aqui seus moleques!”. Eles conseguiram avançar metros à frente virando a primeira esquina, poucos metros havia uma multidão saindo de um restaurante e antes um beco aonde eles entraram e se esconderam atrás do latão de lixo.

Omar: Acho que vou ter uma crise de pânico – disse tentando controlar a respiração
Beatriz: Shh! Fiquem quietos.
Grandalhão: Cadê eles? – disse parando de correr em frente ao beco
Grandalhã2: Eu que sei? Como você deixou uma vadia daquela te quebrar assim? – riu
Grandalhão: Cala a boca! Eles têm sorte de estarmos de partida, mas se eu os encontrar, eu acabo com eles! – disse procurando a carteira – Cadê minha carteira?
Grandalhão2: Que? Como vou saber? Deve ter caído no caminho.
Grandalhão: Era só o que me faltava. Vou ligar pra... ah cadê meu celular?
Grandalhão2: Você está de brincadeira né?
Grandalhão: Ah! Esquece, vamos embora. – disse voltando para o bar
Felix: Já foram?
Omar: Vamos morrer? – disse quase chorando
Beatriz: Não vamos morrer! E eles já foram, venham.
Olly: Que tipo de homem mau apanha de uma garota e perde seus pertences? – disse enquanto Bia conferia se eles já haviam sumido de vista
Beatriz: Não perdeu – ela voltou rindo tirando do bolso uma carteira e um celular
Omar: Você roubou o cara? Você é louca?! – ele estava apavorado
Oscar: Como você? Você... Ah Meu Deus! – ele não sabia se ria ou se matava aquela garota
Beatriz: Relaxe. – ela desligou a celular e jogou ambos os objetos no lixo.
Olly: Deixa-me ver se entendi. Você bate no cara, você rouba o celular e a carteira e depois joga no lixo. É isso?
Felix: Sequer pegou o dinheiro?
Beatriz: Claro que peguei. Vamos. – retomaram o caminho para a sorveteria.

Nenhum deles conseguia andar normalmente, já Bia andava como se nada tivesse acontecido contando o dinheiro que havia tirado da carteira.

Olly: Como consegue agir assim? Aqueles caras podem estar nos procurando.
Beatriz: São poucas a chances deles no encontrarem, pelo que notei, essa cidade é grande e eles foram em direção ao bar, vão pegar as motos e vão voltar para a rua onde nos perderam. E nós estamos a três quadras contrarias de lá. Não vão nos achar. Não agora que estão indo embora da cidade como um deles disse.

Eles não tinham o que falar, mas ficaram mais tranquilos. Em frente à sorveteria havia um morador de rua um tanto magro, parecia faminto. Ela parou em frente a ele e lhe entregou todo o dinheiro que estava em sua mão.

Beatriz: Não se preocupe com a quantia, você precisa mais do que eu. – ele apenas agradeceu e ela entrou na sorveteria
Olly: Que lindo. Você não parece o tipo de pessoa caridosa. – ele sorria surpreso com o ato de bondade.
Beatriz: Hey baby, sou louca, não um monstro. – ela sorriu simpática e piscou

Nesse momento Olly fixou seus olhos nos dela e sentiu seu coração acelerar, borboletas brotaram em seu estomago. Ok’ ele não devia estar sentindo aquilo, Felix lhe deu um tapa na nuca fazendo-o acordar de seu transi.

Olly: Ai Felix! Que foi?
Felix: Que foi? Só faltou babar agora! – ele parou pra pensar e olhou para Bia que já estava na fila para fazer o pedido, ela o olhou e o chamou – Se liga cara, quase morremos por causa dela. Acalma seu coração ok?
Olly: Tanto faz. – ele sorriu e foi até ela – Você não vem? – Felix suspirou, sabia no que ia dar

Eles fizeram os pedidos e se sentaram numa mesa com vista pra rua. Conversa vai, conversa vem eles foram se conhecendo. Descobriram que Beatrice não é completamente louca e que é muito inteligente. E ela descobriu que eles não são garotos babacas.

Alguns dias se passaram, ela frequentava os ensaios e eles se davam muito bem. Principalmente ela e Olly. Exceto pelas encrencas que ela os meteu algumas vezes como: ir para delegacia por invadir uma propriedade particular; ir pra delegacia por se meter em confusão num restaurante; ir para delegacia por brincarem numa fonte da praça; ir para a delegacia por desacatar autoridade; ir para a delegacia por bater em três garotas numa festa; enfim, vários motivos. Mas apesar de tudo eles ainda gostavam dela, se divertiam com ela, Omar era o mais apavorado, precisou de umas consultas com um psicólogo. E nesta sexta eles vão ao parque de diversões.

Dana: Bea, por favor, não se meta em confusão.
Beatriz: Tudo bem. Prometo que hoje só vamos nos divertir.
Omar: Nada de delegacias.
Olly: Nada de desacatar autoridade.
Oscar: Nada de roubar coisas.
Felix: Nada de invadir lugares proibidos.
Beatriz: OK! – riram

Eles chegaram ao parque, Beatriz estava toda animada, havia muito tempo que não ia ao parque.

Olly: Aonde que ir primeiro?
Beatriz: No bate-bate! Já que não posso dirigir em alta velocidade, pelo menos posso trompar nas pessoas! – ela disse correndo pegando na mão de Olly que sorria feito um bobo.

Eles compraram os ingressos e entraram. Brincaram como crianças, todos os cinco. Olly em especial, amou vê-la rindo daquela forma, ainda mais quando Felix quase caiu fora de seu carrinho. Depois de lá foram em outros brinquedos como Montanha-Russa, Túnel do Terror, no qual Omar se recusou a ir. E em alguns jogos também, tiro ao alvo principalmente, ela gostou de atirar nas coisas. Por impulso pegou as bolinhas da pessoa ao seu lado sem ninguém além dos meninos verem, eles apenas riram. Ela ganhou um panda de pelúcia e deu para Olly que adorou o presente. Beatriz amava vê-lo sorrir, sorrir para ela. Eles estavam caminhando tentando ver aonde iriam agora.

Beatriz: Quero um algodão doce... MEU DEUS O QUE É AQUILO?! – gritou olhando em direção à montanha-russa e pelo menos vinte pessoas que estavam em sua volta olharam na direção da Montanha-Russa, inclusive o vendedor de algodão doce.
Felix: O que Bia? – ele a olhou e ela já estava a uns dois metros na frente deles que correram até ela.
Oscar: Onde você... Ah – entendeu tudo ao ver o algodão doce nas mãos delas
Olly: Você não tem jeito né? – ela colocou um pedaço na boca dando um sorriso meigo em seguida.
Garotinha: Mamãe! Por favor, quero um algodão doce! – chorava a menininha puxando a mão da mãe dela que parecia triste
Mulher: July, já disse que não tenho mais dinheiro, agora vamos para casa.
Garotinha: Mas mãe...
Beatriz: Tome, eu só comi um pedacinho – ela disse se abaixando perto da garotinha entregando-lhe o algodão doce – Se importa? – perguntou para a mãe da garotinha
Mulher: Não. Te agradeço na verdade. Te peço desculpas também, minha filha não entende que...
Beatriz: Tudo bem. Criança é assim mesmo. – ela sorriu e voltou para perto dos meninos
Olly: Você é uma boa pessoa sabia?
Beatriz: Obrigada – ela sorriu colocando um pedaço de algodão doce na boca
Felix: Onde você pegou isso? – disse indignado pelo algodão doce ter brotado na mão dela
Beatriz: Daquele cara ali atrás. – apontou para trás onde havia um rapaz meio confuso, pois seu algodão doce acabara de desaparecer de suas mãos.
Omar: Eu não vou falar mais nada – riram
Olly: Que tal roda gigante?
Beatriz: Perfeito! Você vem comigo! – pegou em sua mão e correram em direção à roda gigante.

Eles ficaram zoando na fila e ela entrou na cabine junto de Olly e os meninos foram juntos em outra. Ela apreciava a vista enquanto Olly a observava.

Beatriz: O que foi?
Olly: Você é linda. – ela ficou vermelha – Oh não, eu deixei Beatriz constrangida! Chamem a imprensa! – ele brincou e ela riu
Beatriz: Bobo! – ela deu um leve soco no ombro
Olly: É muito difícil ver você ficar vermelha ao ser elogiada.
Beatriz: Não quando eu estou gostando da pessoa que me elogiou – ela disse e o encarou sorrindo, com um brilho nos olhos, não dava mais para esconder o que ela sentia.

Ele sorriu feliz por ouvir aquilo. Era inegável, eles estavam se apaixonando um pelo outro. Eles se aproximaram, sorriram e se beijaram. Um beijo calmo, doce, cheio de carinho. Ele acariciou o rosto dela e ela sentiu que estava realmente apaixonada por ele.

Beatriz: Essa é a parte em que você me pede em namoro – ela brincou e ele riu
Olly: Bia, você quer ser minha namorada?
Beatriz: Não sei – se fez de boba – Claro que eu quero. – ela o beijou novamente.

Enfim, os meninos ficaram meio preocupados, mas não surpresos. Dana aceitou numa boa, sabia que não adiantaria nada reclamar então... A mãe dela foi solta três meses mais tarde, mas ela não quis voltar. Bia disse estar cansada daquela vida e decidiu que iria entrar para a faculdade. Beatriz e Olly continuaram felizes e apaixonados, não precisaram lidar com distancia ou tempo, pois depois de um ano de namoro, e mais confusões, eles resolveram morar juntos... Mas isso já é outra historia...


.....THE END.....

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