quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Nunca vou te deixar (PT) - com Olly



Eu e Olly estamos juntos há 4 anos e há 2 resolvemos morar juntos. E acredite nosso amor nunca esfriou.


Olly: Cheguei meu amor! – ele gritou ao entrar na sala, como sempre faz – Onde você está?

Eu: No quarto! Já vou descer! – respondi dando uma ultima ajeitada no batom e logo indo para a escada

Olly: Já está pronta?

Eu: Veja por si mesmo – falei parando atrás dele que se virou e me olhou sorridente

Olly: Você está linda meu amor! – me beijou – Como sempre você consegue me surpreender com sua beleza.

Eu: Bobo! Agora vá se arrumar, rápido! – dei-lhe um selinho e ele se foi.


Vinte minutos depois estávamos no carro saindo.


Eu: Aonde vamos?

Olly: Surpresa... Não, é brincadeira. – rimos – Vamos jantar.

Eu: Eu sei que vamos jantar, mas aonde?

Olly: Naquele restaurante, não lembro o nome, mas você vai lembrar quando chegarmos.

Eu: Ok’- rimos e eu beijei sua bochecha deixando marca de batom – Ah, ficou manchado – rimos e ele me olhou com um brilho intenso nos olhos.

Olly: Eu te amo S/N.

Eu: Eu te amo Olly. – nos beijamos


Chegamos ao restaurante.


TODOS: SURPRESA! – fiquei com cara de boba ao ver todos os nossos amigos e meus pais e parentes no local

Eu: Ah meu Deus! Olly! Não acredito! – segurei as lagrimas de emoção para não borrar a maquiagem! – Eu vou matar vocês! – andei para abraçar todos que eu conseguisse dando risadas.

Olly: Feliz aniversário meu amor! – o beijei


Aproveitamos as festa, nos divertimos, comemoramos e eu fiquei muito feliz. Ao final da festa, agradeci a todos e fomos para casa. Chegando lá, Olly abriu a porta do carro me ajudando a sair, como faz um cavalheiro. Logo me abraçando e me beijando.


Olly: Agora está na hora da nossa comemoração. A sós – sussurrou em meu ouvido


Apertei os lábios e sorri, nos beijamos e ele me conduziu até o quarto...

Na manhã seguinte acordei com cheiro torrada no quarto. Me sentei e cocei os olhos me deparando com uma linda badeja de café da manhã ao lado da cama.


Olly: Bom dia meu amor... Dormiu bem? – me beijou

Eu: E você me deixou dormir? – rimos e ele corou – Que lindo! Não acredito que ainda fica assim depois de 4 anos juntos. Eu te amo meu panda! – nos beijamos e aproveitamos nosso café da manhã.

*Três semanas depois*

Eu: Positivo – falei para mim mesma.


Fiquei entre o sorriso e o choro. Feliz por estar acontecendo, com medo da reação dele. Será que ele vai ficar feliz com a noticia? E se ele achar que não é o momento para isso? Liguei para minha melhor amiga contando para ela.


M/A: S/N deixa de ser boba! Vocês se amam. Ele é um cara incrível. E eu sei que ele 
te ama de verdade. E não existe momento para isso. Tenho certeza de que ele vai ficar bem surpreso e muito feliz. Afinal, é um filho dele que você, a mulher que ele ama, está esperando agora. Ah amiga! Estou tão feliz por você.

Eu: Você tem razão. Eu sou muito insegura mesmo. A gente se ama, essa criança só vai nos deixar mais próximos do que nunca.

Olly: Amor! Cheguei. Com ótimas noticias! – gritou da sala subindo as escadas

Eu: Ele chegou, beijos tchau.

Olly: Oi! – joguei o celular do chão de susto – Desculpe de assustei? – riu

Eu: N-não. É, oi. – droga eu estou muito nervosa. – Qual é a noticia? – ele se sentou na minha cama todo sorridente

Olly: Vamos entrar em turnê internacional no mês que vem!

Eu: Quê? Nossa amor! Isso é ótimo! – eu fiquei realmente feliz

Olly: A melhor parte é 75% do dinheiro que ganharmos será direcionado a associações beneficentes por toda África.

Eu: Amor! Nossa, isso é lindo – deixei escapar uma lagrima de emoção.

Olly: E você? Parece que tem algo para dizer.

Eu: Ahm? Não, nada. – droga, perdi a coragem. – Devíamos sair para comemorar com os meninos. O que acha?

Olly: Ótima ideia! Vou avisá-los.

*Um mês depois*

Eu: Ansioso por amanhã? – perguntei ao deitar ao lado dele

Olly: Muito, pena que você não pode ir conosco. Vai ser ruim ficar dois meses longe você. – me beijou.

Eu: Eu que o diga. Agora vamos dormir, você tem uma longa viagem amanha. Pelas crianças da África. – rimos

Olly: Pelas crianças da África. – rimos e ele ficou pensativo – Quem sabe, logo, teremos nosso pequeno panda para cuidar? – ouvir aquilo fez meu coração acelerar, de felicidade e ansiedade.

Eu: É, quem sabe. – ele beijou minha bochecha e dormimos de conchinha.


No dia seguinte levantamos cedo e eu o ajudei a arrumar as malas. Quando os meninos e Kat chegaram eles começaram a guardar as coisas no carro.


Olly: Ah meu amor! Não chora, vou voltar logo. – eu sorri e o beijei

Eu: Volte mesmo. Vamos sentir sua falta.

Olly: Eu também vou sentir muita falta de... Espera “vamos”?

Eu: É – peguei a mão dele pondo em minha barriga – Vamos sentir sua falta. – eu estava nervosa? MUITO. Mas ele precisava saber.


Ele me olhou um pouco confuso, processando aquela informação. Ele parecia estar contando, fazendo algum tipo de calculo ou somando dois mais dois. E finalmente o sorriso. Aquele sorriso, aquelas lagrimas de felicidade.


Olly: Eu vou ser pai? – ele quis ter certeza, e eu assenti, não consegui falar, pois já me pus a chorar ali mesmo – Eu vou ser pai! – me abraçou e me beijou.


Os meninos não entenderam de imediato, mas logo começaram a comemorar meio incrédulos. Katia veio me abraçar toda feliz me parabenizando. Olly chorava de emoção e os meninos nos abraçavam comemorando “Vou ser titio” “Vou ensiná-lo a pegar as gatinhas” “Se for menina nenhum moleque chega perto, já está avisado”. Infelizmente eles precisavam ir.


Olly: Eu vou meu amor, mas prometo que logo estarei de volta para acompanhar o crescimento do nosso filho.

Kat: Ou filha. – corrigiu e rimos

Eu: Sim. Eu te amo – falei repetidas vezes

Olly: Eu te amo – respondeu varias vezes também e partiu.

*Oito meses depois*

Dr.: É um menino, um lindo rapazinho. Parabéns! – Olly não se aguentava de felicidade, chorava mais do que nosso filho.

Olly: Eu te amo. – ouvi a voz dele de longe e acariciei meu filho pouco antes de tudo se apagar.


Olly On


Eu estava feliz, muito feliz. Mas como tudo na vida dura pouco, aquela felicidade foi substituída pela angustia. Logo após o parto a correria dos médicos começou, uma enfermeira levou meu filho ao berçário e outro enfermeiro pediu para que eu saísse da sala. Ouvi aparelhos apitando e S/N não sorria mais. Não se movia... Não respirava.

Fiquei na sala de espera com os meninos, não conseguia parar de chorar. Finalmente o médico voltou.


Eu: Doutor! Por favor, me diz! Onde ela está? Minha mulher está bem? O que aconteceu? – o doutor suspirou exausto

Dr.: Eu sinto muito. – aquela três palavras foram o bastante para levar meu mundo do céu direto para o chão num impacto cruel e catastrófico. – Ela não resistiu. Teve duas paradas cardíacas e... – já não ouvia mais nada além de meus gritos desesperados


Os meninos tentaram me consolar, mas não conseguiam, pois choravam assim como eu. Mas o desespero deles não chegava nem perto do que eu estava sentindo. A mãe dela talvez entendesse o que eu sentia, pois estava tão desesperada quanto eu. Alguns momentos depois, me recompus.


Eu: Posso vê-la? – ele concordou e me conduziu até uma sala sinistra e média me deixando a sós com ela. Com o corpo dela. Me aproximei descobrindo seus rosto lentamente sentindo aquele desespero voltar novamente, mas algo estava errado. – DOUTOR! DOUTOR! – o médico veio rapidamente

Doutor: Meu jovem, mil perdões. Eu cometi um terrível engano.

Eu: Eu vi, aquela não é minha mulher. Onde ela está? Por favor! Me diz que ela está bem.

Doutor: Me acompanhe, por favor.  – me conduziu até um quarto aonde encontrei a mãe dela aos prantos, porem aliviado por vê-la ali, bem, e viva com nosso filho nos braços – Mil desculpas. – corri até ela, a beijando e ao nosso filho, e os abraçando como se não houvesse um amanhã. – Perdoe-nos, ela sofreu sim uma parada cardíaca. Mas nada muito grave.

Eu: Tá, não importa. O que importa é que ela está bem. Está aqui. Está comigo. Com nosso filho. Eu te amo S/N. Nunca mais me assuste assim. – ela sorriu e nos beijamos apaixonadamente.

S/N: Não se preocupe meu amor. Eu estou bem. Nunca vou te deixar. Temos que cuidar desse pequeno panda agora - rimos - Vamos ficar juntos, para sempre. - sorrimos e nos beijamos. Quando olhei para meu filho e o acariciei, senti uma corrente nos unindo, a nós três

Eu: Vamos mesmo. Quero ter muitos outros pandas - rimos e ficamos a tarde toda bajulando o bebê. Os meninos até brigaram para segurar o meu filho primeiro. - É meu filho, bem vindo a essa família de malucos - todos riram e vivemos felizes... bom vocês já sabem né.

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